Recebi o livro de crônicas do escritor Luiz Carlos Amorim, “Aphrodite e as Cerejeiras Japonesas”. E gostei de folhear suas páginas.
Dono de um estilo espontâneo e nada arrogante (traço condenável em muitos cronistas das folhas impressas), Amorim parece estar em sua casa, em seu quintal, tal é a simplicidade e a honestidade de suas palavras.
Não obstante toda essa cordialidade, em algumas crônicas Amorim eleva o tom; mostra-se inconformado com a realidade brasileira. E, semelhante ao Dr. Stockmann, personagem de Ibsen, em “Um Inimigo do Povo”, não teme navegar contra a corrente ou ficar sozinho, como fica explícito na crônica “O Livro Ilegível”.
Sem empregar termos rebuscados, Amorim convida o leitor a puxar uma cadeira e deixar a conversa correr solta.
E isso é singular, muito singular.
Obrigado, Meira. Fico feliz que tenha lido meu livro e que o esteja divulgando aqui no no seu blog.
ResponderExcluirUm grande abraço do Amorim