quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Recusa



António Cravo - Portugal

Fabricamos o tempo
o nosso tempo
com a música dos gestos
suspensos
no exacto instante em que
vindos do silêncio onde habitavam
... nos cercearam as vozes

somos ainda o haver amanhã
um dia de sol aberto a todos
não o impossível sonhado
mas o real a que estamos condenados
pelo facto de sermos

estamos
ali onde palavra e gesto se confundem
não temos medos nem donos
mais muitos mais
crescemos a cada dia

somos a afirmação da recusa

PS: Palavras que tocam devem ser partilhadas, sempre. Valeu, Cravo.

Um comentário:

  1. valeu.

    sentir também aqui o estar aí, em barreiros, pela sua mão.

    abraço desde aí onde nós

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