António Cravo - Portugal
Fabricamos o tempo
o nosso tempo
com a música dos gestos
suspensos
no exacto instante em que
vindos do silêncio onde habitavam
... nos cercearam as vozes
somos ainda o haver amanhã
um dia de sol aberto a todos
não o impossível sonhado
mas o real a que estamos condenados
pelo facto de sermos
estamos
ali onde palavra e gesto se confundem
não temos medos nem donos
mais muitos mais
crescemos a cada dia
somos a afirmação da recusa
o nosso tempo
com a música dos gestos
suspensos
no exacto instante em que
vindos do silêncio onde habitavam
... nos cercearam as vozes
somos ainda o haver amanhã
um dia de sol aberto a todos
não o impossível sonhado
mas o real a que estamos condenados
pelo facto de sermos
estamos
ali onde palavra e gesto se confundem
não temos medos nem donos
mais muitos mais
crescemos a cada dia
somos a afirmação da recusa
PS: Palavras que tocam devem ser partilhadas, sempre. Valeu, Cravo.
valeu.
ResponderExcluirsentir também aqui o estar aí, em barreiros, pela sua mão.
abraço desde aí onde nós