sexta-feira, 21 de junho de 2013

Partir



António Cravo, Portugal.
 

partir, álvaro
partir sempre que destino
haverá onde
... uma praia um areal imenso
partir sem saber

um cais não é casa
é porta aberta
e eu vou sair

carta, álvaro
nem de prego quero
rotas muitas
destinos tantos
mar por todo o lado
isso sim

partir, álvaro
pura e simplesmente
partir
soltar amarras e
o que for
não há-de vir

um homem só morre
quando desistir

(praia de mira; barco de mar s.josé; companha do zé monteiro)

Um comentário:

  1. ainda a mão do irmão a levar-me até onde jamais imaginaria.

    partir para chegar a barreiros é voo que só a amizade torna possível.

    abraço

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